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sábado, 11 de dezembro de 2010

Saiba mais sobre a Finasterida

Em Julho deste ano pesquisadores do Central Institute of Mental Health da Universidade de Heidelberg na Alemanha, observou que o uso de Finasterida medicamento muito utilizado para queda de cabelo e problemas benignos de próstata, poderia causar quadros de depressão, conclusão que chegaram após estudos com animais de laboratório.
* Como??? O nosso cérebro faz uso de um processo que chamamos de plasticidade, é uma forma que o cérebro utiliza para reorganizar situações das mais simples até as mais difíceis. Isso falando de uma forma simples para que todos entendam.
Segundo os autores da pesquisa essa plasticidade (reorganização) depende dos neuroesteróides, que responde a um número menor quando se é utilizada a Finasterida. Tal medicamento limita a produção da tão falada enzima 5-alfa-redutase, essa enzima, além de estar ligada ao processo de queda, também é responsável pela produção dos neuroesteróides.

Lendo a opinião de alguns médicos, os mesmos que prescrevem tal medicamento, um deles foi bem consciente em sua opinião, alertando que para alguns pacientes com histórico depressivo a Finasterida não deveria ser indicada.

Claro, que devem ser avaliados caso a caso, pois muitos dos clientes que chegam a Clínica Saúde Capilar com queda ou uma calvície já instalada, chegam com algum grau de depressão e assim que se vêem com o quadro revertido, seus cabelos crescendo, sua queda de volta a um número considerado normal para perda diária, mandam embora a depressão e voltam a sorrir.


Fotos: dicasgratis.org
Farmaciaenandorra.com
Prppecia-gegen-haarausfall.com

sábado, 18 de setembro de 2010

Projeto Horas de Beleza

Feito especialmente Pra Você!

Atendendo aos pedidos de Workshops para cuidados capilares o Curso Livre Saber Mais unido a Clínica Saúde Capilar disponibilizam o Projeto Horas de Beleza.

O projeto tem como objetivo orientar Você a maneira correta para cuidar melhor dos seus cabelos e couro cabeludo de forma a manter a saúde capilar.

Tema: Hora do banho, qual o "shampoo" ideal para meu tipo de cabelo?

*Dentre os vários assuntos iremos falar sobre:
- Os diferentes tipo de couro cabeludo e fios de cabelo
- Como higienizar de maneira correta sem agredir os cabelos e couro cabeludo
- A diferença entre higienizante e shampoo
- A melhor forma para hidratação dos cabelos
- Agentes agressores
- O que determina um produto ser natural
- Os Fitoterápicos
E muito mais...

No dia do work shop o participante irá receber uma linha de manutenção Fitoterápica de acordo com seu problema identificado por análise capilar contendo:
1 Higienizante; 1 Restaurador e 1 Tônico Capilar.

Breve estaremos passando o dia e horários dos períodos manhã e tarde.

* Experimentando Sabores é uma novidade para breve, fiquem ligados!

sábado, 4 de setembro de 2010

Nova lei regulamenta os corantes

No dia 1 de setembro de 2010, foi publicada na Seção 1 do Diário Oficial da União a Resolução RDC Nº 39, de 30 de agosto de 2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que dispões sobre a "lista de substâncias permitidas para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes"

Tais substâncias foram divididas em quatro grupos: corantes permitidos para todos os tipos de produtos, corantes permitidos para todos os produtos com exceção daqueles que são aplicados na área dos olhos, corantes permitidos exclusivamente em produtos que não entram em contato com mucosas e corantes permitidos exclusivamente em produtos que tenham breve tempo de contato com a pele e cabelos.
Corantes que não estiverem  na lista com devida permição, estarão proibidos para uso. Os corantes de oxidação aplicados nas tinturas capilares, estão isentos e podem ficar tranquilos porque a RDC 29/2010 não atinge "ainda" essa classe de corantes. mas fiquem de olhos abertos, pois a Anvisa vai se masnifestar em breve.

Alguns trechos importantes:
"As lacas insolúveis de Bário, Estrôncio e Zircônio, sais e pigmentos dessas substâncias corantes também devem ser permitidos, sempre que seja comprovada sua insolubilidade através de teste apropriado."

"Os corantes deverão cumprir com as especificações de identidade e pureza estabelecidas pelos organismos internacionais de referência."
"As lacas e os sais das substâncias corantes incluídas nesta lista também são permitidas, sempre que não utilizem substâncias que constem da Lista de Substâncias Proibidas."
"Esta lista não inclui as substâncias corantes destinadas exclusivamente a tingir os cabelos."
 
Anvisa

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Essa a Globo não vai mostrar - ALANAC rebate declarações de Drauzio Varella sobre fitoterápicos

"Quando algo é colocado de forma unilateral, principalmente na mídia forte de um rede de TV como é a rede Globo e com a participação de alguém que se diz o dono da verdade, como é o caso do Dr. Dráuzio Varella, sem condições de que se haja um real debate do que é e o que não é verdade, resta a nós tentarmos mostrar o outro lado da história, trazendo este assunto dos Fitoterápicos X remédios alopáticos e os grandes laboratórios, à luz da verdade, com fatos concretos e verdadeiros, sem manipulação alguma de uma parte ou outra e, principalmente, sem desmerecer um ou outro, diferentemente do que foi feito na reportagem da Revista Época e, na sequência, na TV da Rede Globo.


Segue o que a ALANAC - Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais - www.alanac.org.br - comentou sobre as declaroções do Dr. Dráuzio Varella sobre os Fitoterápicos...

Os fitoterápicos e plantas medicinais são hoje as classes de produtos que possuem maior potencialidade de crescimento no Brasil devido a sua biodiversidade que, associada a uma rica diversidade étnica e cultural que detém um valioso conhecimento tradicional associado ao uso de plantas medicinais, tem o potencial necessário para desenvolvimento de pesquisas com resultados em tecnologias e terapêuticas apropriadas.

O uso desses medicamentos pelo mundo é muito antigo e está cada vez maior, e como exemplo temos a Alemanha, cujo mercado de fitoterápicos é enorme. Cerca de 60% dos médicos alemães prescrevem fitoterápicos à população, produtos estes registrados no EMEA, órgão regulador europeu que tem as exigências mais rigorosas para o registro, semelhantes às brasileiras.

Sobre esse assunto, o coordenador técnico da ALANAC, Douglas Duarte é categórico: “Como podemos criticar a política alemã de medicamentos, uma vez que o poder aquisitivo da grande maioria da população é muito superior à dos brasileiros?”. Segundo ele, não existe esta imagem de que a fitoterapia é para pobres. É apenas uma terapia alternativa à alopatia sintética.

A questão do preconceito com relação aos fitoterápicos – por falta de informação, mas principalmente por má informação - ainda é um fator limitante para a utilização maciça pela população brasileira, pois a classe médica ainda tem algumas restrições ao uso desses medicamentos devido à complexidade de atuação destes produtos quando administrados.

Dizemos isso, fazendo referência à matéria “Ervas medicinais: os conselhos de Drauzio Varella” (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI162899-15230,00.html), publicada na revista época e também, na série “É bom para quê?”, que estréia neste domingo, dia 29 de agosto, no Fantástico, que a Rede Globo exibe às 20h50, e que terá quatro episódios, gostaríamos de deixar registrada nossa discordância com relação às colocações do médico sobre os medicamentos fitoterápicos.

Quando chama a fitoterapia de “medicina extremamente popular”, Drauzio Varella ignora que as indicações terapêuticas permitidas pela ANVISA nos produtos fitoterápicos são oriundas de monografias de plantas e publicações científicas indexadas e ainda ensaios clínicos com as plantas estudadas e avaliadas pela ANVISA.

Ainda maior engano, comete quando diz que os “fitoterápicos são registrados na Anvisa como complemento alimentar. Ou seja: não passam pelo mesmo crivo de um medicamento”. Medicamentos fitoterápicos NÃO são registrados como complementos alimentares. Esta é uma política de registro utilizada pelo FDA (órgão dos EUA que regulam a área da saúde). No Brasil, os fitoterápicos são uma categoria de medicamentos, obedecendo todos os rigores regulamentados pela ANVISA, como os requisitos para registro, Boas Práticas de Fabricação e Controle, Farmacovigilância e demais requisitos, além da comprovação de segurança e eficácia, através da apresentação de estudos pré-clínicos e clínicos, de forma semelhante aos medicamentos químicos-sintéticos.

Para o membro do conselho da ALANAC, Josimar Henrique da Silva, Presidente da Hebron Farmacêutica, o médico Drauzio Varella não sabe o que diz: “Não sabe mesmo. Não sabe os rigores da ANVISA, bem mais rigorosa na aprovação de medicamentos que sua coirmã européia e a americana. Se soubesse disso, saberia que há registros de fitomedicamentos similares aos nossos na Europa e Estados Unidos, enquanto nós, brasileiros, não conseguimos esses registros no país, tampouco patenteá-los”, explica. “Para dar algum conhecimento a quem precisa de algum, a maioria dos estudos brasileiros com fitoterápicos, cumprindo todos os requisitos internacionais de pesquisa clínica, são colocados em um fila interminável de espera e exigências. Resta aos laboratórios, em parceria com centros de pesquisas, recorrerem à intermediação da justiça para fazerem o medicamento incluir-se em algum lugar de validade.”
Abaixo todos os tópicos levantados pelo médico Drauzio Varella, com as devidas correções feitas pelo departamento técnico da ALANAC.
Drauzio Varella – “Mais da metade dos medicamentos são derivados dos produtos naturais. A morfina e a aspirina são alguns exemplos. Ervas e chás são usados desde sempre. Galeno desenvolveu no século II uma poção que tinha mais de 70 ervas. Até carne de cobra tinha nessa poção. Era usada tudo o que você pode imaginar. Essa poção foi usada até o século XIX na Europa. Foram acrescentando outras coisas. Chegou a ter mais de cem plantas misturadas. Era uma panacéia. À medida que a química analítica foi se desenvolvendo, especialmente na Alemanha, eles começaram a procurar nessas plantas quais eram os princípios ativos. Da papoula, os alemães isolaram a morfina. De outra planta, isolaram a aspirina. Foi assim que a farmacologia se desenvolveu. Mas a tradição de usar chás sempre existiu. Todos nós temos na família um chá predileto. Uma coisa é dar um chá de camomila para criança. Isso é feito há séculos e a gente sabe que não faz mal nenhum. Ou chá de erva cidreira para acalmar, para dormir etc. Outra coisa é usar chás para tratar de doenças. Essa é uma medicina extremamente popular, mas é um problema”.

ALANAC: As indicações terapêuticas permitidas pela ANVISA nos produtos fitoterápicos são oriundas de monografias de plantas e publicações científicas indexadas e ainda ensaios clínicos com as plantas estudadas e avaliadas pela ANVISA.

ÉPOCA – O Ministério da Saúde elegeu oito plantas às quais se atribui alguma atividade e passou a distribuí-las no SUS. São elas: alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, guaco, isoflavona da soja e unha de gato. Isso é ruim?

Drauzio – “Que tipo de medicina o governo cria com uma medida como essa? Ele institui duas medicinas: a do rico e a do pobre. As pessoas que têm acesso ao atendimento de saúde vão a médicos e compram remédios em farmácia. O que o governo fez foi criar uma medicina para pobres baseada em plantas que não têm atividade demonstrada cientificamente. Quando dizem que determinada planta tem atividade isso significa que em tubo de ensaio ela demonstrou ter determinada ação. Mas isso não basta. Para ter ação comprovada em seres humanos, falta muita coisa. A demonstração científica da atuação dos fitoterápicos para chegar às possíveis indicações terapêuticas estão sendo estudadas no mundo todo. Mesma resposta do texto acima.”
ALANAC: O Dr. Drauzio afirma que a lista de oito plantas definidas pelo Ministério da Saúde e pela ANVISA não têm atividade demonstrada cientificamente, quando na verdade existe vasto material com estudos publicados que comprova a eficácia e segurança destas plantas no tratamento de doenças. Estas oito plantas fazem parte de uma lista maior composta por 36 plantas, na qual a ANVISA definiu o registro simplificado para estas 36 espécies vegetais para as quais é dispensada a comprovação de eficácia e segurança, considerando justamente a quantidade de estudos que já foi publicado sobre cada uma dessas espécies. Se o solicitante do registro seguir todos os parâmetros especificados na lista citada, que são: parte da planta, forma de uso, quantidade de marcador, indicações, via de administração, dose diária e restrições de uso, fica dispensada a apresentação de comprovação de eficácia e segurança no processo de registro.

Drauzio – “Nosso objetivo é mostrar que esses fitoterápicos têm de ser estudados. Têm de ser submetidos ao mesmo escrutínio ao qual os remédios comuns são submetidos. Essas coisas são jogadas para o público sem passar por estudo nenhum. Hoje vemos órgãos públicos distribuindo esses chás e fazendo o que chamam de Farmácias Vivas. Estivemos em várias delas. Em Belém, Imperatriz (no Maranhão) e em Goiânia. Essas Farmácias Vivas não são nada mais do que hortas. As plantas são cultivadas ali e distribuídas para a população sem o menor critério. Muitas vezes são indicadas por pessoas que não entendem nada de medicina. Outras vezes, são prescritas por médicos. Quem não prefere tomar um chá desses em vez de um comprimido ou injeção? Essas Farmácias Vivas estão no país inteiro. São estimuladas pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias estaduais.”
ALANAC: Os fitoterápicos devem continuar sendo estudados devido à complexidade de sua composição, mas isso não significa que hoje as empresas que os registram e comercializam não possuem informações sobre a segurança e eficácia destes produtos. A prescrição destas drogas deve ser realizada apenas por profissionais habilitados legalmente, que conhecem as indicações terapêuticas e diagnosticaram o paciente. Em raras ocasiões o uso de plantas medicinais pode substituir integralmente um tratamento medicamentoso, mas auxilia muito a diminuir a quantidade de medicamentos sintéticos utilizados em casos crônicos ou agudos, diminuindo também o número de eventos adversos.

As farmácias vivas são um Projeto de Governo abrangido pelo Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos que já é realidade em muitos estados da Federação, tanto é que;° a ANVISA colocou em Consulta Pública (n° 85/2010) recentemente proposta de norma de âmbito federal para estabelecer as regras de funcionamento e dispensação de plantas medicinais para a população.

As Farmácias Vivas têm sim no terreno ao lado (ou nas proximidades) uma horta de plantas medicinais, na qual a regra define que a dispensação ocorra somente mediante prescrição médica, quando for o caso, pois há espécies vegetais que são de venda livre, e isso está mantido pela Consulta Pública supra citada.

"ÉPOCA – Os riscos e os benefícios dessas oito plantas eleitas pelo Ministério da Saúde não foram suficientemente determinados?

Drauzio – Eles dizem que os riscos e os benefícios foram avaliados pelo uso tradicional. É para dar risada. A Anvisa dá uma relação dessas plantas e coloca qual é a alegação terapêutica. Apresentar a alegação terapêutica significa afirmar o seguinte “dizem que serve para tal coisa, mas ninguém comprovou”. É uma situação muito séria. Primeiro porque ninguém sabe de que forma essas plantas podem interagir com os remédios que a pessoa está tomando. Ninguém sabe o que pode acontecer. Outro problema grave é que as pessoas abandonam o tratamento convencional e ficam apenas com as ervas.”

ALANAC: Os riscos destas plantas podem ser estimados com muita segurança, baseados principalmente no fato de a maioria das substâncias ativas estarem presentes em concentrações muito abaixo dos limites de segurança estabelecidos por publicações indexadas. Desta forma, a chance de ocorrer uma intoxicação pelo uso de fitoterápicos é muito menor que com o uso de medicamentos sintéticos. O uso tradicional traz informações muito importantes quanto à eficácia, uma vez que o uso pela população por muitos anos sem que sejam identificados casos de intoxicação, e ainda reforçam as bases de eficácia, pois continuam sendo utilizados e recomendados pela população em geral.

O uso tradicional não só reforça a comprovação de eficácia, mas também constitui no melhor e mais seguro teste de eficácia que é soberano a qualquer pesquisa clínica de fase 03, pois são anos e anos de uso por uma população considerável de milhares a milhões de pessoas.

"ÉPOCA – A Organização Mundial da Saúde de certa forma incentiva o uso desses produtos naturais porque a maioria da população mundial não tem acesso à medicina. Nesse contexto, as ervas não têm um papel importante?

Drauzio – Acho que esse é o cerne da discussão. É um absurdo dizer “olha, já que vocês não têm acesso à medicina se contentem tomando chazinho”. Isso é enganar a população. É dar a impressão de que as pessoas estão sendo tratadas quando na verdade não estão. Antes de oferecer essas ervas aos pacientes, é preciso avaliar a ação delas com rigor científico. Por exemplo: como saber se um determinado chá traz algum benefício contra a gastrite? É preciso separar dois grupos de pacientes. Um deles toma uma droga conhecida, como o omeprazol. O outro toma omeprazol e mais um chá que vem num sachê junto com uma bula que explique direitinho quantos minutos aquilo tem de ficar na água etc. Aí é comparar os resultados obtidos nos dois grupos. Não existe estudo assim. E ninguém está disposto a fazer. Os defensores dessa chamada medicina natural querem que o mundo aceite que é desse jeito e acabou. Sem nenhum estudo e sem passar por todo processo de avaliação científica que os medicamentos passam para poder ter a ação demonstrada.”

ALANAC: O uso de fitoterápicos pelo mundo é muito antigo e está cada vez maior, e como exemplo temos a Alemanha, cujo mercado de fitoterápicos é enorme. Cerca de 60% dos médicos prescrevem fitoterápicos à população, produtos estes registrados no EMEA, órgão regulador europeu que tem as exigências mais rigorosas para o registro, semelhantes às brasileiras. Como podemos criticar a política alemã de medicamentos, uma vez que o poder aquisitivo da grande maioria da população é muito superior à dos brasileiros? Não existe esta imagem de que a fitoterapia é para pobres. É apenas uma terapia alternativa à alopatia sintética. A planta medicinal que pode ser usado em substituição ao omeprazol é a Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.) que é indicada como coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera gastroduodenal, além de tratar dispepsias, na qual pela norma (Instrução Normativa 05/2008) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, a dispensação de Espinheira Santa é isenta de prescrição médica.

"ÉPOCA – O Ministério da Saúde errou ao adotar essa política?

Drauzio – Essa medida está totalmente errada. Isso não deveria ter sido feito de jeito nenhum. O que está por trás disso é uma questão política. Imagine se eu fosse o prefeito de uma pequena cidade do interior. Quanto custa um posto de saúde, médico, enfermagem, paramédicos etc? Custa caro. É muito mais barato fazer uma horta e mandar o médico receitar aquilo. E ainda inauguro o negócio com o nome de Farmácia Viva. Imagine só que nome mais inadequado. Fazer uma coisa dessa não custa quase nada. E os políticos adoram inaugurar essas hortas. Há centenas delas no Brasil.”

ALANAC: Este é um projeto de Governo que já é realidade em muitos estados da federação e que faz parte do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Ao contrário do que o Dr. Drauzio diz, as Farmácias Vivas são bem estruturadas, pois serão bem regulamentadas no que se refere às boas práticas de manipulação, equipamentos e procedimentos necessários, assim como o controle de qualidade, da matéria prima ao produto que será dispensado.
"ÉPOCA – Você vai criticar hábitos arraigados na cultura brasileira. Está preparado para enfrentar as críticas?

Drauzio – Todas as séries que fizemos no Fantástico foram séries que, de um modo geral, agradavam às pessoas. Falar sobre obesidade e hipertensão são coisas úteis. Todo mundo fica de acordo. Essa nova série vai ser diferente. Ela vai me criar roblema. Em geral, quem usa esse tipo de medicina (se é que podemos chamar isso de medicina) são pessoas ignorantes, crédulas e que acreditam em qualquer besteira que digam a elas. O que me desconcerta é ver pessoas muito cultas que também usam essas coisas.Tenho amigos que usam. Recomendam suco de berinjela para baixar o colesterol e outras bobagens. Toda hora ouvimos falar isso. Tenho um amigo que é seguramente a pessoa mais culta que eu conheço. Tem uma cultura absurda, mas acredita em todas essas idiotices. Às vezes as pessoas têm uma cultura gigantesca em outras áreas, mas em farmacologia são completamente ignorantes. Tão ignorantes quanto o coitado que não pôde aprender a ler e a escrever e credulamente vai atrás dessas coisas.”

ALANAC: A fitoterapia é uma ciência como as outras, com especialistas que dedicam seu tempo e em alguns casos a vida inteira para pesquisar e desenvolver estes produtos. Basta verificar nas Universidades públicas e privadas a quantidade de pesquisadores (Doutores, Pós-Doutores, Livre-Docentes e Titulares), especialistas em fitoterápicos e plantas medicinais, nas faculdades de farmácia. O programa Nacional da Política de Medicamentos Fitoterápicos tem a finalidade de implementar o uso seguro de fitoterápicos em nível nacional, considerando sempre o risco sanitário do uso destes produtos. Há um comitê instalado contando com a representação de diversos setores, inclusive membros da sociedade civil, que estão debatendo e apontando quais os caminhos a serem traçados para que o aumento da utilização de fitoterápicos gere uma demanda que fomente o desenvolvimento de novos produtos pelas empresas e universidades, para então alavancar o mercado.

"ÉPOCA – Além dos chazinhos, existem produtos fitoterápicos registrados pela Anvisa e vendidos nas farmácias. Esses também não são submetidos a estudos para comprovar eficácia e riscos?

Drauzio – Eles são registrados na Anvisa como complemento alimentar. Ou seja: não passam pelo mesmo crivo de um medicamento. Se eu tivesse autoridade para isso, mandaria recolher do mercado todos os fitoterápicos cuja eficácia não tenha sido demonstrada cientificamente.”

ALANAC: Medicamentos fitoterápicos NÃO são registrados como complementos alimentares. Esta é uma política de registro utilizada pelo FDA (órgão dos EUA que regulam a área da saúde). No Brasil, os fitoterápicos são uma categoria de medicamentos, obedecendo todos os rigores regulamentados pela ANVISA, como os requisitos para registro, Boas Práticas de Fabricação e Controle, Farmacovigilância e demais requisitos, além da comprovação de segurança e eficácia, através da apresentação de estudos pré-clínicos e clínicos, de forma semelhante aos medicamentos químicos-sintéticos.

"ÉPOCA – Imagino que muita gente vai dizer que você está defendendo os grandes laboratórios. Como vai responder a essa crítica?

Drauzio – Não tenho a menor dúvida de que esse tipo de comentário vai surgir. Minha resposta é simples. Não estamos fazendo defesa de nenhum medicamento. Não estamos beneficiando nenhum laboratório. Essa é uma questão filosófica. Enquanto a medicina era baseada em chazinhos, as pessoas viviam apenas 30 ou 40 anos. As pessoas falam tanto da medicina chinesa, não é? Elas justificam a eficácia da medicina chinesa dizendo que é milenar. Mas no início do século XIX os chineses (que contavam com essa medicina há muito tempo) morriam, em média, aos 30 anos. Quem provocou esse salto na qualidade e na duração da vida foi a medicina moderna: as vacinações, os antibióticos, o controle da pressão arterial, do diabetes etc. Na verdade, esse é um argumento ideológico recorrente. Dizem que é preciso dar chazinhos porque as multinacionais fazem remédios caros, que envenenam as pessoas etc. Criam uma teoria da conspiração. Todo mundo sabe que teoria da conspiração é uma coisa que pega.”

ALANAC: A pesquisa de medicamentos fitoterápicos por parte das grandes empresas não progride pois não há interesse comercial destas empresas (interesses estes normalmente definidos nas matrizes nos países de origem) no Brasil, pois é um mercado muito pequeno perto do faturamento global que estas empresas possuem.

"ÉPOCA – É possível conciliar o tratamento convencional com algum fitoterápico? Quando o paciente pergunta se pode fazer o tratamento e continuar tomando uns chazinhos ou umas cápsulas o que você responde?

Drauzio – A resposta certa é: eu não sei. Não sabemos se existem interações. Documentar interação entre medicamentos tradicionais (com dose fixa e tudo) já é difícil. Imagine um chá desses que tem dezenas ou centenas de substâncias. Como você pode garantir que não existe nenhum antagonismo? Esse é o primeiro ponto. Digo para os pacientes não perderem tempo com essas coisas. O segundo ponto é que a medicina não pode ser feita com drogas que temos que provar que fazem mal. Temos provar que fazem bem. Se não isso não tem fim. Não chegamos a lugar nenhum. É errado dizer que o fitoterápico, pelo menos, vai fazer bem psicologicamente, que vai produzir um efeito placebo etc. Isso é enganar as pessoas. É o mesmo que dizer: vou te dar uma coisa que não serve para nada, mas como você é boba vai achar que serve e vai ficar feliz.”

ALANAC: Reiteramos que o fitoterápico é sim um medicamento registrado na ANVISA sob regras técnicas e científicas amparadas no marco regulatório estabelecido pelas principais agências reguladoras, como EMEA, FDA e OMS. A Europa apresenta hoje o maior índice de utilização de medicamentos fitoterápicos no mundo, consumo este baseado principalmente na tradicionalidade e segurança que estes produtos apresentam ao serem usados durante décadas, por vezes séculos sem apresentar casos de intoxicação, e alta margem de eficácia. Não podemos ignorar o efeito placebo, mas certamente os fitoterápicos apresentam ação comprovada por diversos estudos científicos indexados.
"ÉPOCA – O que mais o surpreendeu durante a preparação da série?

Drauzio – Fiquei surpreso ao ver que o uso das ervas é feito sem nenhum controle e ainda é referendado por órgãos públicos, ligados ao Ministério da Saúde ou à Embrapa. Fiquei ainda mais surpreso com o discurso que existe por trás dessas coisas. Dizem que o uso das ervas tem fundamento científico. O fundamento científico é nenhum. Muitas vezes esse fundamento científico é uma tese de mestrado que alguém fez na faculdade de farmácia e que demonstrou que em determinada cultura de células ou em determinado animal uma fração daquele extrato tem alguma ação. Isso é apresentado como prova inequívoca da eficácia do extrato ou do chá. É um absurdo.”

ALANAC: Não é um absurdo, é apenas parte da evolução natural da pesquisa, como entre muitas e muitas áreas que começam a ser regulamentadas. Este início deve ocorrer em algum momento. Todas as ciências, inclusive a medicina, farmácia, odontologia e outras voltadas ao cuidado à saúde passam por marcos evolutivos, onde é necessária uma mudança de pensamentos e a quebra de alguns paradigmas através do incremento do rigor das regras, que passam a estimular e regular melhor o mercado. No caso das plantas utilizadas nas Farmácias Vivas, encontra-se vasto material com estudos que comprovam a segurança e eficácia para o tratamento de doenças e males, o uso destas plantas não está baseado em cima de uma simples dissertação de mestrado, equivoca-se o Dr. Drauzio .

"ÉPOCA – O que ouviu dos doentes?

Drauzio – Essa é a parte mais triste. Muitas pessoas param de se tratar porque acreditam nessas coisas. Encontrei uma senhora em Goiânia que descobriu um tumor de mama quando ele tinha 1,5 cm. Ficou tomando chás e fazendo tratamento com argila e quando foi operada o tumor já tinha dez centímetros. E ainda disseram para ela: “ainda bem que a senhora tomou as ervas, isso fez o tumor crescer devagar. Se não tivesse tomado, o tumor teria crescido mais depressa”.

ALANAC: A fitoterapia nunca foi divulgada, prescrita ou utilizada como meio definitivo para tratamento e cura de doenças e eventos médicos. A utilização extremista de fitoterápicos como a descrita acima é prejudicial, assim como seria prejudicial à utilização única e excessiva de qualquer outro tipo de produto ou mesmo alimentação, sem que sejam observados e acompanhados os dados clínicos do paciente.

"ÉPOCA – Muitas vezes esse outro explica o que o médico não teve paciência de explicar, não é mesmo?

Drauzio – Dá uma explicação estapafúrdia, mas aquilo adquire uma lógica para quem sofre. Em alguns lugares do SUS que tratam com fitoterápicos, a consulta dura 40 minutos. É um grande diferencial. É algo muito atrativo. Mas é um mundo totalmente absurdo. A preparação dos chás é muito variável. Por quanto tempo as folhas foram fervidas? O chá ficou na geladeira? Isso tudo altera a concentração da substância presente ali. Na Farmácia Viva lá de Belém tem uma plantinha chamada insulina. Usam para diabetes. Chega lá a pobre ignorante e dizem para ela não tomar a insulina que o médico receitou. Mandam tomar a plantinha.Tem outra plantinha chamada Novalgina.”

ALANAC: A prática ilegal da medicina deve ser fiscalizada pelos conselhos, e denunciada pela população quando necessário. Existem médicos que prescrevem fitoterápicos por conhecer os estudos clínicos e acreditar que a terapia indicada por ele terá efeito no quadro clínico do paciente. A ANVISA fiscaliza a colidência de nomes comerciais que possam causar confusão na dispensação ou prescrição, mas não há como interferir em alguns regionalismos como estes citados.

“Drauzio – Aí temos que testar cada fração para ver qual delas é a responsável pela atividade. Essa fração é que vai em frente. Vai ser testada em animais, depois em humanos etc. É tudo muito complexo. Não cabe às autoridades responsáveis pela saúde adotar métodos de tratamento que não têm eficácia demonstrada. As autoridades não podem criar uma medicina para rico e outra para pobre baseada em tratamentos baratinhos e sem ação. Vamos tentar mostrar como funciona o método científico. Como se prova que uma coisa é boa para a saúde ou não. Não podemos aceitar que as pessoas continuem sendo enganadas.”
ALANAC: O desenvolvimento destes fitoterápicos efetuado desta forma estão sendo feitos através de PPPs e outros meios de cooperação que consigam atingir os objetivos propostos, porém os processos citados acima são apenas algumas das possibilidades de comprovar a eficácia e segurança dos fitoterápicos.

Atuação da Associação

A ALANAC atua junto à ANVISA, discutindo todas as revisões da regulamentação que estão em curso, expondo as contribuições e dificuldades do setor industrial farmacêutico nacional, visando sempre garantir a segurança dos medicamentos fitoterápicos. Participamos também do Comitê Nacional de Fitoterápicos e Plantas Medicinais, onde participam onze Ministérios entre outros órgãos federais, representantes da sociedade civil e a academia, trabalhando para a implementação da Política Nacional de Fitoterápicos e Plantas Medicinais, que tem a finalidade de implementar o uso seguro de fitoterápicos em nível nacional, considerando sempre o risco sanitário do uso destes produtos. Esta política tem como objetivo difundir o uso destes produtos, principalmente através do SUS, oferecendo mais alternativas terapêuticas e incentivando a produção e pesquisa. Há um comitê instalado contando com a representação de diversos setores, inclusive membros da sociedade civil, que estão debatendo e apontando quais os caminhos a serem traçados para que o aumento da utilização de fitoterápicos gere uma demanda que fomente o desenvolvimento de novos produtos pelas empresas e universidades, para então alavancar o mercado.

Sobre a ALANAC

A ALANAC é a legítima representante dos laboratórios nacionais, e vem demonstrando a sua importância enfrentando desafios há mais de 25 anos, buscando demonstrar para a sociedade que a existência de uma indústria farmacêutica nacional forte e desenvolvida é fundamental para a soberania de um país."

Fonte: http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4787:alanac-rebate-declaracoes-de-drauzio-varella-sobre-fitoterapicos&catid=:em-acao

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Cuidado com escovas progressivas, selagem e similares!!!

Essa é uma história real...

" Meninas,
Escrevo este post para alertá-las sobre o perigo das Escovas Progressivas. Há aproximadamente uns 5 anos, quando surgiu a febre das Escovas Progressivas, eu era adepta fervorosa, pricipalmente pelo brilho e hidratação que ela dá aos cabelos crespos, pois eu acho bonitos os cachinhos naturais, mas vivo em guerra com o frizz e o ressecamento.

Então em 2008 eu engravidei, parei com os processos químicos, e até o mês passado adotei os meus cachinhos naturais, e inclusive tinha achado ótimos produtos, que deixavam eles bem hidratos e bonitos.

O problema começou quando eu fui a uma cabeleireira e ela cortou o meu cabelo mais do que havíamos combinado, e - quem tem cabelos crespos sabe - cabelo crespo curto demais e todo desbastado como ela fez, fica com um volume descomunal, e não tinha jeito de eu me gostar. Então, depois de pensar em várias soluções, como mega hair e até peruca (!), eu resolvi fazer uma progressiva. E como eu tenho muito medo de entregar os meus cabelos para qualquer um - até porque muita coisa errada já aconteceu comigo em salões - eu marquei uma hora em um dos mais conceituados salões de Porto Alegre.

Chegando lá, o profissional que me atendeu me disse que ele faria uma "selagem" nos meus fios, porque as escovas progressivas que contém formol estão proibidas pela ANVISA. Mas que, ao invés de formol, esse tratamento utilizava alguns ácidos (aginina e ácido acético, segundo ele). Bom, eu resolvi confiar e fiz o tratamento.

Resultado: os meus cabelos realmente ficaram lindos, com brilho incrível, volume domado, super hidratados, mas... O meu couro cabelo teve irritação generalizada, com trechos de queimadura (segundo o meu dermato, mais detalhes neste post aqui), e duas semanas após a aplicação do tratamento, além de eu estar sentindo coceira e ardência sem parar, a pele está caindo, descamando! E agora eu vou marcar urgente uma consulta na dermato para tratar o couro cabeludo.

Enfim: escrevi tudo isso para que outras pessoas não passem o que eu passei, pois agora coma proibição da ANVISA do uso do formol, eles oferecem outros produtos que contém ácidos, e que podem ser até mais agressivos ao organismo do que o próprio formol (se vocês fizerem uma pesquisa básica no google sobre o tema, acharão já mais de uma reportagem alertando para esse problema, como esta aqui).

Enfim, fica o alerta! "

Essa história é a da Carol, e a sua???

http://adorobatom.blogspot.com/

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Óleo de Pracaxi

O Óleo de Pracaxi é o mais novo ingrediente condicionante para os cabelos. Tem uma fórmula suave, é hidratante, natural, não modificado quimicamente e livre de quartenário.

O Óleo de Pracaxi é indicado para uso condicionante de cabelos, devido a sua facilidade em proporcionar o penteado dos fios a seco e úmido, além de aumentar o brilho. Você poderá encontrá-lo na composição com o seguinte nome: pentaclethra macroloba seed oil.

Para quem trabalha com formulação serve também para estabilizar as emulsões.  Está chegando ao mercado com a certificação da EcoCert.

Mais pra frente vou falar um pouco sobre essas “ certificações”.

Foto: Embrapa

domingo, 6 de junho de 2010

Feliz por todo apoio

Estou aqui para agradecer os e-mails recebidos e destacando a grande participação do povo de Minas Gerais que tem nos visitado aqui no blog, o povo mineiro vem alcançando liderança no ranking de visitação, obrigada.

Dia 15 deste mês vamos comemorar um mês de vida, êêê, rsrsr.

Gente obrigada por tudo, por todo apoio, participação e todo o incentivo, vlw...

Cuidado com o uso da Hena

O problema envolvendo a hena em geral acontece porque “alguns tatuadores” adicionam uma substância chamada parafenilenodiamina à hena, para deixá-la negra e facilitar a secagem. "É um agente que costuma causar alergias conhecidas, como de tintas de cabelo, do couro, de impressão, de fotografias e da borracha vulcanizada", explica a especialista em cosmiatria e pesquisadora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Érica Monteiro.

Tal prática desencadeia uma reação bem conhecida a chamada dermatite alérgica. Tudo começa com uma leve coceira, vermelhidão e calor local, podendo ocorrer até a elevação no relevo do desenho se for o caso de uma tatuagem. Com graus que variam de leve a intenso, inclusive com a formação de bolhas. "Algumas pessoas, principalmente as morenas, podem ficar com manchas mais claras que a pele por algum tempo", acrescenta, a especialista.

Um alerta!

“Nos Estados Unidos, onde é muito utilizada, principalmente por pessoas que não querem carregar a tatuagem em seu corpo pelo resto da vida, um caso de reação à hena foi tema na revista científica "New England Journal of Medicine", no ano passado.
Uma moradora do Kuwait, de 19 anos, ficou com bolhas nas mãos durante uma semana e marcas que levariam seis meses ou mais para desaparecer, segundo o dermatologista Colby Evans, co-autor do artigo.
A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), em Portugal, chegou a divulgar um alerta para que a população evitasse a aplicação dessa tatuagem, mais conhecida como "black henna", ou "hena negra".

Na foto ao lado um garoto britânico, de 4 anos, está com uma cicatriz no braço por conta da queimadura que a tatuagem provocou.
Em entrevista ao jornal Daily Mail, sua mãe, Katie Latimer, disse que, dias após o filho fazer a tatuagem, durante as férias da família em Lagos (Portugal), o local queimou, fez bolhas e começou a sangrar, devido à reação do organismo ao corante. Charlie precisou ser medicado com antibióticos no hospital e os médicos dizem que a cicatriz pode ser definitiva.

Aqui no Brasil, de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não há regulamentação para uso de hena em tatuagens, apenas em tinturas para cabelo. Em 2005, a Prefeitura de Porto Seguro, na Bahia, proibiu a aplicação de tatuagens temporárias na cidade, após várias pessoas terem buscado atendimento em postos de saúde com irritações ou manchas na pele.

A dermatologista Meire Brasil Parada, colaboradora da unidade de cosmiatria da Unifesp, diz que já atendeu uma paciente com reação provocada por tatuagem de hena feita em praia. "O recomendável é que, antes de fazer, a pessoa aplique a tintura em uma área pequena da pele e aguarde entre 24 e 72 horas para ver se não acontece nada", aconselha. Mas ela lembra também que, como qualquer alergia, os sintomas podem aparecer apenas no segundo contato do pigmento com a pele.

A tatuadora e artista plástica Rosana Araújo, que está ajudando na caracterização dos personagens da novela "Caminho das Índias", esclarece que a hena natural, cujo nome científico é Lawsonia inermis, pode ser usada praticamente sem restrições, até mesmo por gestantes e crianças. "A contra indicação é para quem sofre de deficiência da enzima G6PD, hiperbilirrubinemia e outras doenças do sistema imune ou hematológico", avisa. Nesse caso, pode haver alergia, falta de ar e queda de pressão. "Mas tais doenças são raríssimas e normalmente as pessoas sabem quando as têm", diz.

A dica, portanto, seria a pessoa se informar sobre o produto utilizado antes de fazer a tatuagem temporária e desconfiar quando a tintura for muito escura, já que a hena natural tem uma cor marrom-avermelhada. Mas, como lembra a dermatologista, há quem tenha alergia a produtos naturais também. Ou seja: por via das dúvidas, faça o teste.”

Matéria e foto:
Tatiana Pronin
Do UOL Ciência e Saúde
boreutattoo.blogspot.com
revistacrescer.globo.com

sábado, 5 de junho de 2010

Aquaporinas

A cada dois anos a indústria cosmética sofre uma reviravolta. É o que diz Maria Del Carmem, doutora em farmacologia e diretora científica da Chemyunion, uma empresa brasileira que além de estudar também fabrica matérias-primas para o setor. “ a indústria da vaidade precisa de renovação constante. A vida útil de um cosmético é de cerca de cinco anos ” É o mundo da beleza que não pode parar.

A cientista Carmem afirma que chegou a vez das aquaporinas. É uma proteína que vem revolucionando o mundo dos hidratantes, em que o processo é realizado de dentro para fora, podendo trazer um resultado mais duradouro. O segredo estava guardado dentro de uma árvore encontrada na Mata Atlântica e na caatinga, o angico-branco. Após todos os passos, foi desenvolvido o aquasense, extrato feito com a casca do angico-branco que pode ser adicionado às fórmulas de uma ampla linha de produtos.

Em 2003, o americano Peter Agre ganhou o prêmio Nobel de Química pela descoberta das aquaporinas, proteínas tubulares que formam canais entre as células. O achado permitiu entender como os tecidos do corpo, inclusive a pele, são capazes de reter tanta água. Para a indústria cosmética mundial, esse foi o tiro de largada da corrida por uma nova geração de hidratantes, com tecnologia inovadora. (Diario de Pernambuco, Brasil, 19/05/2010).


Foto: www.mercadoflorestal.com.br

sábado, 29 de maio de 2010

Você sabe o que são Nutricosméticos???

São alimentos com função cosmética.

A beauty'In acaba de lançar 2 linhas de produtos para consumo diário o beautydrinks e as beautycandy. São 8 versões e cada uma com função específica para embelezar e fortalecer cabelos, unhas, pele...Já beautycandy são balas à base de colágeno hidrolisado e vitaminas de ação tensora sobre a pele e além de ajudar no fortalecimento dos ossos. De sabores variados como: morango, limão, framboesa e laranja.

São inúmeras as opções, o que achei interessante nesse tipo de bebida é que somente ao abrir a embalagem, da “água vitaminada”, as vitaminas e ativos são misturados ao líquido.
A foto ao lado traz mais uma opção para o tipo. Basta agora achar a sua preferida.

Foto: elogiospordia.com.br

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Essa vem de longe...lá das Árabias

Algumas pesquisas vêm relacionando o elevado índice de leucemia nas mulheres dos Emirados Árabes ao uso freqüente da henna e outros corantes sintéticos, e a pouca exposição ao sol que traz como consequência a deficiência em Vitamina D.


As pesquisas continuam...

sábado, 15 de maio de 2010

Apresentação

Eu e Sandra estamos muito felizes com o nascimento deste blog. Mas um passo importante para divulgação da nossa profissão.

Aqui será com certeza mais um canal onde o profissional capilar, encontrará para divulgar seu trabalho, dar sua opinião, trocar experiências, aprender mais...E melhor, um blog imparcial e democrático.

Venha você também fazer parte conosco desse projeto.

A quem possa interessar

Não estamos filiadas a nenhuma escola ou associação da área. Que fique clara nossa posição com relação a ética de certas escolas sem reconhecimento de órgão qualificado para estarem se quer funcionando e que emitem “certificados ou diplomas” sem qualquer reconhecimento legal, pasmem, documentos emitidos sem nem um CNPJ.

Infelizmente algumas pessoas se intitulam mestres sem o ser. E isto é uma coisa muito séria, vejo na internet várias reclamações deste tipo. Por isso eu e a Sandra deixamos clara aqui a nossa indignação com pessoas deste tipo, sem a mínima ética, verdade e que faz seus próprios estatutos de acordo com suas conveniências.

O cuidado deve ser tomado, um dos motivos da criação do blog, que é de alertar. Não conosco, profissionais que querem fazer a coisa certa sem nos sub julgar à caprichos e sim ao cuidado, se possível antes de se matricular em “escolas” desse tipo.

Aqui está nosso alerta e apoio as pessoas lesadas.
“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas”.

                                                                      Rubem Alves

Acredite hoje mesmo aconteceu isso...Muitas são as pessoas que me procuram para obter informações sobre cursos, escolas ou mesmo jornadas técnicas. Confesso que minha última experiência não foi tão agradável assim...

Participe contando-nos sua experiência e qual escola, curso ou jornada técnica você indicaria para nossas leitoras e por que, ok???

*Lembre-se, somente comentários "assinados e com o motivo da indicação" serão postados.

O que está rolando de novo

Chegou a hora de movimentar o nosso espaço. O nosso blog veio pra ficar!!!

De pronto vamos falar “O que está rolando de novo”. Esse sem dúvidas vai fazer muito sucesso por aqui, e queremos sua participação nos comentários, ok???

O que está rolando de novo traz um apanhado das principais notícias do mundo dos cosméticos, dando uma ênfase aos produtos capilares que afinal de contas é a nossa praia.

Vi na net a propaganda de um produto tailandês, o Seaweed Nutrients Hair Serum. Na sua fórmula encontramos lecitina da gema de ovo, por isso ganhou no rótulo o devido destaque, né??? Algas, proteína da seda, vitaminas B5 e E. Dei uma pesquisada sobre o produto e contém silicone, não precisa dizer mais nada, né???

Foto: arraseecase.blogspot.com